tag:blogger.com,1999:blog-83818319521517471212024-03-19T04:18:39.187-07:00Ciência do Futsalcienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-68196316130439261552011-12-15T04:05:00.000-08:002011-12-15T04:22:35.005-08:00Atenção e Concentração no Esporte Coletivo<div style="line-height: 150%;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";">Atenção e Concentração no Esporte Coletivo</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";">Daniel Junior</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><a href="mailto:danieljuniorfutsal@hotmail.com"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: blue;">danieljuniorfutsal@hotmail.com</span></span></a></span></strong></div>
<div style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Os processos de atenção e concentração nos esportes são indispensáveis na disputa do esporte de alto rendimento e para atletas que se destacam como experts em suas modalidades esportivas e por conseqüência formando equipes vencedoras. Várias são as situações dentro de uma partida onde o foco de atenção e o nível de concentração se alteram necessitando portanto de treinamento por parte dos conteúdos dos processos de ensino-aprendizagem-treinamento e estudo por parte dos pedagogos do esporte/treinadores.</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Samulky (2009, p. 86) conceitua atenção como sendo “(...) um estado seletivo, intensivo e dirigido da pecerpção.” O mesmo autor cita Weinberg & Gould (1999, p. 326) sincroniza os dois aspectos citados quando afirma que “(...) a concentração é a capacidade de manter o foco de atenção sobre os estímulos relevantes ao meio ambiente” Quando o ambiente muda rapidamente, conseqüentemente o foco de atenção precisa ser mudado também.”</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">A partir das afirmações supracitados é notório a interligação entre atenção e concentração no esporte e sua importância em ambientes de extrema imprevisibilidade onde as informações se alteram a todo instante. Assim inexiste concentração sem atenção e vice-versa. Os estímulos percebidos e a quantidade de informações selecionadas e entendidas como pertinentes para o direcionamento do foco atencional é o que determinará o nível de concentração. Magill (1984)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>citado por Monteiro (2011, p.16) conceitua a atenção como </span></strong></div>
<div style="margin-left: 4cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(...) o estudo do estado de alerta que implica preparar-se para a informação sensorial e manter o estado de alerta, e está relacionada à idéia de que nós temos uma capacidade limitada de processar a informação. Cita, ainda, que o desempenho bem sucedido de habilidades motoras requer a capacidade de selecionar e prestar atenção a sinais ou informações significativas oriundos de uma grande variedade de sinais.</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Assim como vimos que a percepção é um processo ativo e intencional, mesmo sabendo que inúmeros sinais/informações chegam ao sistema de recepção visual do atleta de forma natural, a escolha e seleção dos sinais pertinentes a qual o orientará na sua ação tática dentro do contexto esportivo é entendida como uma capacidade deliberada do atleta. Este intento de eleição das informações captadas será proporcionada pelo estado de alerta a durante todo o tempo desportivo, possibilitando assim o sucesso de sua performance motora final na solução dos problemas do jogo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vilani et.al (2011, p.5) reitera que </span></strong></div>
<div style="margin-left: 4cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">(...) o atleta deverá ser capaz em um jogo de detectar e captar os estímulos mais importantes de acordo com as diversas alternativas que a disputa (meio ambiente) oferece. (...) focalizando prioritariamente os estímulos do gesto dos eu oponente, ao passo que caso ele demonstre facilidade na recepção, ele poderá ampliar seu foco de atenção para outros estímulos como posicionamento, deslocamento que o próprio adversário toma antes (...)</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Os autores Weinberg & Gould (1999,p.326) citado por Samulsky (2009, p.86) destacam três elementos importantes na definição da concentração:</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 78.55pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: Symbol; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Focalização de estímulos relevantes;</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 78.55pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: Symbol; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Manutenção do nível de atenção durante determinado tempo;</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 78.55pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: Symbol; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conscientização da situação</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Para Schubert (1981) citado na obra do mesmo autor acima entende atenção como “ um estado consciente através do qual uma pessoa dirige processos psíquicos sobre um determinado objeto, uma pessoa ou uma ação” e Konzag (1981) a relaciona com o aspecto da concentração elencando-a em três tipos:</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 78.55pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: Symbol; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Atenção Concentrativa;</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 78.55pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: Symbol; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Atenção Distributiva;</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-left: 78.55pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: Symbol; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Capacidade de Alternação da Atenção.</span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Nos esportes a classificação acima (concentrativa e distributiva) relaciona-se diretamente com a quantidade estímulos que os atletas precisam direcionar seu foco atencional para a partir destas selecionar e na atuação com demais processos cognitivos e motores atuantes realizar suas ações.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Portanto, a atenção concentrada está relacionada apenas a um objeto ou ação como o arremesso do lance livre no basquetebol; já os esportes coletivos no seu enfrentamento relaciona-se com as características da atenção distributiva onde os atletas necessitam, simultaneamente, estar atentos a inúmeras ações. </span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">A capacidade de alternação de atenção no desporto coletivos em alguns momentos pode ser decisivo para o resultado da partida necessitando do atleta extrema concentração nesses momentos para não perder a intensidade da atenção. </span></strong></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrHM-sd13Ti3pNAoU-HodAYgNiMlYNeGtdFhTyQxdf_6uGsUkIAd1XStxZWA3JPqspNljUyFUlUdVAFxdQWxtpzp17jmg_hsoZyxBIDPPIls4Y9K9Th2pcvPIdUu3je68recp9vhc9AK9/s1600/Figura+artigo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="342" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTrHM-sd13Ti3pNAoU-HodAYgNiMlYNeGtdFhTyQxdf_6uGsUkIAd1XStxZWA3JPqspNljUyFUlUdVAFxdQWxtpzp17jmg_hsoZyxBIDPPIls4Y9K9Th2pcvPIdUu3je68recp9vhc9AK9/s640/Figura+artigo.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"></span></strong><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Default" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<strong><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">VILANI, Luiz Henrique Porto; SAMULSKI, Dietmar Martins; LIMA, Fernando Vitor. </span></strong><strong><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Atenção e concentração no tênis de mesa: síntese e recomendações para o treinamento. </span></strong><strong><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Disponível em: << <a href="http://www.cbtm.org.br/scripts/arquivos/ArtigoAtenção.pdf"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: blue;">www.cbtm.org.br/scripts/arquivos/ArtigoAtenção.pdf</span></span></a></span></strong><span class="vshid2"><span style="color: #666666; font-family: "Arial", "sans-serif";"><a href="http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1366&bih=597&q=related:www.cbtm.org.br/scripts/arquivos/ArtigoAten%25C3%25A7%25C3%25A3o.pdf+Aten%C3%A7%C3%A3o+e+concentra%C3%A7%C3%A3o+no+t%C3%AAnis+de+mesa:+s%C3%ADntese+e+recomenda%C3%A7%C3%B5es+para+o+treinamento.&tbo=1&sa=X&ei=BZHoTsHyLMiutwf3msS-Cg&ved=0CCYQHzAA"><span style="color: blue;">Similares</span></a></span></span><strong><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">>> Acessado em: 15. Jun. 2011.</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%;">
<strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">SAMULSKI, Dietmar. </span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif";">Psicologia do Esporte: </span></strong><strong><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Conceitos e novas perspectivas. Barueri, SP, Manole, 2009.</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">MONTEIRO, Alessandra. </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em Psicologia do Esporte</span></b><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">. São Paulo, 2011.</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt; text-justify: inter-ideograph;">
</div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-8173995352509883712011-12-08T12:28:00.001-08:002011-12-08T12:28:15.122-08:00Personalidade, Emoção e Neurociência.<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Personalidade, Emoção e Neurociência. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">No estudo da psicologia do esporte é notória a presenção de estados emocionais diversos na atividade humana da práxis de jovens atletas e experts nas mais variadas modalidades esportivas. Os comportamentos exteriorizados dos indivíduos em fases pré-competitiva, competitiva e pós competitiva são diversos podendo estes serem positivos ou negativos de acordo com o ambiente envolvido, consequências após o emprego de ações diretas na atividade (sucesso ou fracasso), o confronto das expectativas prévias, etc. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A neurociência, segundo João de Fernandes Teixeira ( 2005, p.9) em seu ensaio filosófico Filosofia da mente: neurociência, cognição e comportamento revela que tal “(...) é o estudo científico da mente e do seu papel na produção do comportamento inteligente, isto é, comportamento propositado e orientado para um alvo.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O esporte de alto rendimento, cada vez mais estudado `a luz das ciências do esporte tem no tocante dual de vitória x derrota, o estudo da complexidade do desporto como critério inicial de discussão acerca do resultado final de uma partida. Ainda, de forma mais minuciosa, uma comissão técnica orientada pelo trabalho multidisciplinar, fragmenta o jogo em porções fractais e discorre sobre análises das situções-problemas do jogo sob a luz da complexidade e reducionismo, enxergando assim as esferas táticas, técnicas, emocionais, físicas e os processos cognitivos atuantes no momento da resolução dos problemas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Sendo o ato tático promovido pelo atleta em atividade, um ato percepto-cognitivo-motor, este é sempre intencional e ativo. Dessa forma, possui objetivos claros a serem atingidos de acordo com o tratamento dos processos cognitivos atuantes, ora, inteligentes, que podem ser alterados por meio das emoções inerentes ao ser humano, como cita Samulsky ( 2009, p.213) “ as emoções exercem duas funções básicas: a função de organizar, orientar e controlar as ações (....) e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a função energética e de ativação.” </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A personalidade, formada desde a infância, é tida como um conjunto de características que cada indivíduo traz consigo desde o seu nascimento como um o preenchimento de uma folha em branco na convivências das várias esferas sociais com alguma base genética.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nos esportes a relação entre personalidade, emoção e neurociência dá-se na possibilidade de alteração do comportamento inteligente “emocionalmente”. É possível por meio do treinamento mental nos esportes, alterar as características peculiares de cada atleta visto que a forma de atuar no ambiente desportivo de depende diretamente de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como o mesmo percebe e entende <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o contexto e seu papel, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que como cita Takase (2011, p.06) necessita-se de </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">(...) uma melhor compreensão do cérebro nas diversas situações de tarefas cognitivas e emocionais, auxiliando os pesquisadores a construir novas alternativas no treinamento/desenvolvimento das habilidades físicas e psicológicas, a fim de melhorar a performance e o equilíbrio mente-corpo das pessoas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Os psicólogos do esporte e exercício a médio prazo serão influenciados e motivados a introduzir a NCC nos seus trabalhos e disciplinas porque: a) na maioria das modalidades esportivas, a competitividade está sendo decidida cada vez mais pelo lado mental; b) no desenvolvimento físico e psicológico das crianças, o enfoque em neurociências é fundamental na educação e c) na área da saúde, quanto mais cedo introduzirmos o trabalho mental à atividade física, melhores serão os benefícios a longo prazo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Referências Bibliográficas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">TEIXEIRA, João Fernandes de. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Filosofia da Mente: </b>neurociência, cognição e comportamento. São Carlos: Claraluz, 2005.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">SAMULSKY, Dietmar. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Psicologia do Esporte: </b>conceitos e novas perspectivas. Manole: São Paulo, 2009.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">TAKASE, Emílio. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Neurociência do Esporte e do Exercício. </b>Disponível em: <<</span><span style="font-family: Cambria;"> </span><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><a href="http://www.educacaocerebral.com/takase.pdf">http://www.educacaocerebral.com/takase.pdf</a>>> Acesso em: 08.dez.2011.</span></div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-37478302032943752342011-11-28T07:03:00.000-08:002011-11-28T07:23:38.372-08:00Coaching no Esporte: ferramenta gerencial aplicada ao Esporte.<span style="color: #333333; font-family: "Trebuchet MS", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWztkXuCXZpIypnTq0m8qnt1Pokxdv52af-f-KfZg-UWrYf9uN2DWhaFOI9kRi6ONDNXFsjU7Kxj9AEA4VXRrFqqtevH1LYzHoUrwrio1N211r8_erKHitCDrvHPH16_AjTq1FeGnMw7ku/s1600/coaching.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" dda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWztkXuCXZpIypnTq0m8qnt1Pokxdv52af-f-KfZg-UWrYf9uN2DWhaFOI9kRi6ONDNXFsjU7Kxj9AEA4VXRrFqqtevH1LYzHoUrwrio1N211r8_erKHitCDrvHPH16_AjTq1FeGnMw7ku/s1600/coaching.bmp" /></a></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="color: black;"><strong>Coaching no Esporte: ferramentas gerenciais aplicadas ao Esporte no auxílio ao desenvolvimento pessoal e profissional de atletas.</strong></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="color: black;"><strong>Daniel Júnior</strong></span></span></span><br />
<strong><span style="font-family: Calibri;"><a href="mailto:danieljuniorfutsal@hotmail.com">danieljuniorfutsal@hotmail.com</a></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: black;">Em tempos de extrema competitividade tanto no mundo dos negócios quanto em outras áreas da sociedade, ferramentas aplicadas ao mundo gerencial estão sendo importadas para grupos esportivos com o objetivo de gerenciar pessoas afim de que alcancem a máxima performance possível no maior período de tempo gerando assim vantagens competitivas para si e para a equipe a qual pertence.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: black;">De acordo com a especialista em Recursos Humanos Ane Araújo “ <i>Coaching é mais do que treinamento,</i> o coach (líder) permanece com a pessoa <i>até o momento em que ela atingir o resultado. </i>É dar poder para que a pessoa produza, para que suas intenções se transformem em ações que, por sua vez, se traduzam em resultados.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: black;">O trabalho de um coach,. Segmento da psicologia e por sua da psicologia esportiva traz a uma comissão técnica desportiva, mas uma área que se integra e complementa o trabalho de treinadores, preparadores físicos, fisiologistas, fisioterapeutas, supervisores, psicólogos e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>outros que venham a participar do planejamento da equipe na temporada desportiva.</span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 18pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Times New Roman;">O coach, termo inglês, que significa treinador, vem do mundo dos esportes. Muito aplicados nos mundos negócios as ferramentas de desenvolvimento pessoal e profissional (coaching) de atletas e comissão técnica envolve segundo Gustavo D’Avila “(...) um profissional com formação sólida, utilizando técnicas e ferramentas testadas e aprovadas para promover e sustentar mudanças positivas, visando ampliar a performance humana, seja em sua carreira ou em sua vida pessoal”. A tabela abaixo demonstra benefícios para atletas, técnicos, líderes e negócios:</span></div>
<div style="background: white; line-height: 18pt; text-align: justify;">
<br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Times New Roman;">Tabela 1: Benefícios do Coaching nos Esportes</span></div>
<br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableLightGridAccent3" style="border-bottom: medium none; border-collapse: collapse; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; mso-border-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-themecolor: accent3; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: -1;"><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 2.25pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #9bbb59 1pt solid; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div align="center" style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 5; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Atletas</span></span></b></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 2.25pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #9bbb59 1pt solid; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div align="center" style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 1; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Técnicos e Líderes</span></span></b></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 2.25pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #9bbb59 1pt solid; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div align="center" style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 1; text-align: center;">
<b><span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Negócios</span></span></b></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 0;"><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 68; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Times New Roman;">Aumento da Performance</span></span></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Melhorar o relacionamento interpessoal</span></span></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"><span style="color: #333333; font-size: 8pt;">Estabelece uma atmosfera de confiança</span><span style="font-size: 8pt;"></span></span></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;"><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 132; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Times New Roman;">Controle Emocional</span></span></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 128; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Aumenta relação de confiança</span></span></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-yfti-cnfc: 128;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Alinhamento em todos os níveis estratégicos, conforme missão, visão e valores </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt;"></span></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;"><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 68; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Times New Roman;">Concentração</span></span></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Agrega novas competências de liderança</span></span></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-yfti-cnfc: 64;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fortalece o pilar da comunicação </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt;"></span></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;"><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 132; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Times New Roman;">Aprendizado e melhoria Contínua</span></span></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 128; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Autoconsciência</span></span></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-yfti-cnfc: 128;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Avaliação dos processos empresariais </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt;"></span></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;"><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 68; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Times New Roman;">Capacidade de recuperação</span></span></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Autodisciplina</span></span></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-yfti-cnfc: 64;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Promove avaliação e medição </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt;"></span></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5;"><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 132; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Times New Roman;">Relacionamentos de Excelência</span></span></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 128; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Motivação</span></span></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18pt; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-yfti-cnfc: 128;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Define claramente futuro desejado, entendendo o core business </span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 8pt;"></span></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 6;"><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 68; text-align: justify;">
<br /></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Empatia</span></span></div>
</td><td style="background: #e6eed5; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-background-themecolor: accent3; mso-background-themetint: 63; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 64; text-align: justify;">
<br /></div>
</td></tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 7; mso-yfti-lastrow: yes;"><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #9bbb59 1pt solid; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 118.8pt;" valign="top" width="158"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 132; text-align: justify;">
<br /></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 144.05pt;" valign="top" width="192"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 128; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">Habilidade Social</span></span></div>
</td><td style="background-color: transparent; border-bottom: #9bbb59 1pt solid; border-left: #f0f0f0; border-right: #9bbb59 1pt solid; border-top: #f0f0f0; mso-border-bottom-themecolor: accent3; mso-border-left-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-left-themecolor: accent3; mso-border-right-themecolor: accent3; mso-border-top-alt: solid #9BBB59 1.0pt; mso-border-top-themecolor: accent3; padding-bottom: 0cm; padding-left: 5.4pt; padding-right: 5.4pt; padding-top: 0cm; width: 167.8pt;" valign="top" width="224"><div style="line-height: 18pt; mso-yfti-cnfc: 128; text-align: justify;">
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="background: white; line-height: 18pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Times New Roman;">Fonte: Gustavo D’Avila</span></div>
<div style="background: white; line-height: 18pt; text-align: justify;">
<br />
<br />
<span style="color: black; font-family: Times New Roman;">Em equipes de estrutura de pessoas enxuta, cabe ao treinador, o coach embrionário, o gerenciamento de sua equipe, mas nobre arte da gerencia de pessoas dentro de uma organização complexa, instável e quase que sempre atuando sobre pressão de variadas fontes – sociais, familiares, direção, companheiros, torcedores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="color: black; font-family: Times New Roman;">Segundo Bruno Camarão “ é necessário conhecer o ser humano que atinge as metas. Nós não conduzimos a meta por si só, mas gerência das pessoas que as atingem. Quanto mais confiante, apto e predisposto ele estiver, melhor o rendimento. E isso vale para todo ambiente, inclusive o futebol”.</span></div>
<div style="background: white; line-height: 18pt; text-align: justify;">
<br />
<span style="color: black; font-family: Times New Roman;">Em uma pesquisa realizada no mundo dos negócios funcionários listaram o que desejavam no cotidiano de sua atividade profissional. Segundo Bruno Camarão “(...) aparecia “ser reconhecido”, seguido de “atitude compreensiva” e de “sentir-se participativo”. Esses três itens eram os últimos na linha de avaliação dos gerentes.”</span></div>
<div style="background: white; line-height: 18pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Times New Roman;">---------------------------------------------------------------------------------------------------------</span></div>
<span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman;">ARAUJO, Ane. <b>Coaching: um compromisso com resultados e realização. </b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Disponível em <</span></span></span><a href="http://www.guiarh.com.br/PAGINA22D.htm"><span style="font-family: Times New Roman;">http://www.guiarh.com.br/PAGINA22D.htm</span></a><span style="color: black; font-family: Times New Roman;">> Acesso em: 28. Nov.2011.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">CAMARÃO, Bruno. </span><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">José Luiz Tavares, coach desportivo: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Educador físico com especialidade em Psicologia do Esporte fala sobre função e o trabalho no Figueirense. Disponível em: << </span></span><a href="http://www.universidadedofutebol.com.br/Imprimir.aspx?id=10808&type=6"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">http://www.universidadedofutebol.com.br/Imprimir.aspx?id=10808&type=6</span></a><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;">>> Acessado em: 27. Nov. 2011.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">D’AVILA, Gustavo. </span><b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Coaching e esporte: uma parceria de sucesso: </span></b></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;">A importância e os avanços que o conceito de coaching esportivo podem realizar para a profissionalização</span><span style="color: #ea5a00;"> </span><span style="color: black;">do desporto</span><span style="color: #333333;">.Disponível em:</span></span><span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"> <<</span><span style="font-family: Calibri;"> </span></span><a href="http://www.universidadedofutebol.com.br/Artigos/2011/03/1,14972,COACHING+E+ESPORTE+UMA+PARCERIA+DE+SUCESSO.aspx?p=4"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">http://www.universidadedofutebol.com.br/Artigos/2011/03/1,14972,COACHING+E+ESPORTE+UMA+PARCERIA+DE+SUCESSO.aspx?p=4</span></a><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"><span style="color: black;">>></span></span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-52789283676581272352011-11-03T02:28:00.000-07:002011-11-03T02:28:21.191-07:00Futsal: Intoxicação Técnica<div style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;"><strong><span style="color: black;">Futsal: </span></strong><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Intoxicação Técnica </span></strong></div><div style="line-height: 150%; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">A modalidade de futsal por ser tão praticada no Brasil e na sua forma jogada ser de aspectos motores comuns ao futebol vem tendo um crescimento contínuo e vertiginoso de espectadores e investidores, os quais o tornam cada vez mais qualificado quando estes despendem seus recursos financeiros na contratação de profissionais (jogadores e comissão técnica) de maior qualidades e preparação. Percebe-se atualmente, em virtude da dinâmica econômica mundial a volta de atletas brasileiros que trabalhavam no mercado europeu, sabidamente Espanha, Portugal e Itália, migrando para outros mercados em destaque o retornando ao seu país de origem, tornando as competições mais qualificadas, trazendo conhecimento diversos das diversas áreas do desporto coletivo apresentados no mercado europeu.</span></strong></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Ainda que haja um verdadeiro avanço de qualidade dos profissionais envolvidos no processo de treinamento da modalidade, sejam estes jogadores e comissão técnica, é vagaroso e pequeno e o volume de estudos centrados na modalidade de futsal no Brasil que somado a ausência de eventos que possibilitem a troca de conhecimentos acerca das esferas constituintes da modalidade, permanece restrito a um pequeno número de pessoas, dificultando o crescimento qualitativo da modalidade esportiva como visto em países europeus e outras<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>modalidades. Souza 2002, Barbero 2002, citado por Braz (2006, p. 13) esclarece que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“(...) apesar de integrado no conjunto das modalidades que constituem os JDC, o Futsal ainda não possui lugar de destaque na pesquisa científica, ao invés do Futebol, Basquetebol, Andebol, Voleibol.”</i> </span></strong></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Visto, por muitos anos, como futebol de dimensões reduzidas por existir constrangimentos de tempo e espaço, a modalidade adquire por algum tempo um caráter reducionista em todas as suas esferas profissionais, centrando no treinamento com bola, executado pelos treinadores uma exacerbação da execução técnica perfeita na sua práxis e modelação de treino. </span></strong></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">O mecanicismo presente nas aulas de educação física, oriunda das escolas militaristas historicamente implantadas no Brasil, forjou profissionais e atletas orientados ao engessamento de sua criatividade e anulação de sua racionalização sobre o jogo e seus intervenientes constantes. A intoxicação técnica no ensino do jogo, como cita BRAZ (2006, p.14) promovida pelos agentes pedagógicos do treino, a falta de intercâmbio de conhecimentos teóricos e práticos, a quase ausência de estudos superiores no Brasil realizados sobre a complexidade da modalidade e o sobre o grande tema Jogos Desportivos Coletivos, fez com que o nível técnico dos atletas no Brasil aumentasse, a qualidade dos jogos decaíssem, e as seleções fossem povoadas por atletas que atuam fora do Brasil devido estarem cotidianamente inseridos em um ambiente de treino complexo e dotado de situações que os tornem capaz de resolver os problemas do jogo. </span></strong></div><div style="line-height: 150%; tab-stops: 4.0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">O selecionador espanhol Lozano Cid, considerado um dos melhores treinadores de futsal do mundo referindo aos jogadores espanhóis cita que “(...) os jogadores espanhóis usam a cabeça durante o tempo todo e raramente apresentam as mesmas soluções – nem que se encontrem em situações similares” e ratifica seu pensamento quando afirma que “ (...) o controlo da bola é importante mas tomar decisões de forma rápida é mais importante”.</span></strong></div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-88914343781046711562011-06-13T04:32:00.001-07:002011-06-13T04:32:53.310-07:00Behaviorismo e Esporte<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Behaviorismo e Esporte</b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">No cotidiano do treinamento desportivo há muito tempo vê-se um direcionamento das atividades da práxis pedagógica alinhadas ao dualismo estímulo-resposta proposta por Skinner e sua teoria Behaviorista no escopo de moldar comportamentos táticos definidos pelo treinador. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">O ato pedagógico cotidiano na busca do desenvolvimento de padrões de comportamento coletivo, o modelo de jogo do treinador, por muitos anos foi influenciado pela forma destes conceber o Ser Humano e a Educação Física como ciência pautada no mecanicismo e absorção de conceitos sociais logo transmitidos a atletas por meio de uma tênue película que separaria o modus vivendi esportivo e a sociedade servil histórica.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">Ao conceber o Ser Humano, neste caso o atleta, como sendo incapaz de pensar sobre sua existência, um ser a-histórico em suas vivências esportivas desprezando sua capacidade de conhecimentos (declarativos e procedimentais) adquiridos em suas trajetórias, uma relação interpessoal centrada na subserviência colonial de nossa cultura social, um sujeito ausente de linguagem e manifestação, enfim um reprodutor de mecanismos impostos como únicos verdadeiros, a utilização da modelagem do comportamento por meio de utilização de técnicas de reforço e punições adéqua-se a este cenário.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">A Educação Física, ciência a qual abarca o esporte, por muitas décadas centrou-se em conceitos militares para educação do corpo destituído de qualquer ligação com mente, portanto preocupar-se apenas com o corpo era o cerne do desenvolvimento humano.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">A necessidade de treinadores ter o domínio completo do comportamento coletivo dos atletas (visto aqui como a soma dos comportamentos individuais) dentro de seus ambientes desportivos (quadras, ginásios, piscinas, etc...) principalmente em desportivos coletivos remete a estes a aplicação do modelos Behaviorista como único verdadeiro em suas ações práticas cotidianas.</div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-87003123022384131952011-05-30T08:46:00.000-07:002011-05-30T08:46:20.253-07:00A Psicologia Humanista de Carl Rogres - ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ATLETA)<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 22pt;">O MODELO DE TRABALHO COM GRUPOS NA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (Atleta)</span></b><a href="http://www.rogeriana.com/fonseca/grupomod.htm#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="PT-BR">*</span></span></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 22pt;"> </span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 16pt;">Afonso H Lisboa da Fonseca</span></i><span lang="PT-BR" style="font-size: 16pt;">, psicólogo</span></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">A Abordagem Centrada na Pessoa desenvolve-se, em grande parte, sob os influxos da Psicologia Organísmica desenvolvida por Kurt Goldstein. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Além de inspirar-se no <i>Holismo </i>original de Smuts, Goldstein desenvolveu suas concepções <i>organísmicas</i> a partir das teorias dos psicólogos da Escola da Gestalt, que, por seu turno, buscavam, com suas teorias, a constituição de uma psicologia a partir das perspectivas da fenomenologia. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Goldstein tentava superar as fragmentações, na concepção do ser humano, da psicologia e filosofia de raiz cartesiana -- em particular a clássica dicotomia corpo-mente, e a divisão do funcionamento psíquico em funções mentais individualizadas. Buscava superar igualmente a perspectiva de psicologias que assumiam o ponto de vista de modelos negativistas de concepção da natureza humana. Tentava, desta forma, o desenvolvimento de uma psicologia que pudesse integrar as implicações do conhecimento oriundo de seus próprios achados em pesquisa neurológica, na qual era renomado pesquisador. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Goldstein valorizava fundamentalmente a importância do funcionamento da <i>totalidade </i>do organismo, como articulação integrada e dinâmica de suas várias dimensões. Vinculava-se, desta forma, aos princípios da teoria da Psicologia da Gestalt, que tinham como uma de suas perspectivas fundamentais as idéias de valorização da constituição e organização integrada das totalidades significativas, como algo distinto da simples soma de suas partes, como perspectiva fundamental de compreensão dos fenômenos e do funcionamento do psiquismo e do organismo humano. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Como fenomenólogo, interessava a Goldstein o estudo da consciência, dos processos de sua constituição e organização. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Passou a valorizar em suas concepções, a partir de suas pesquisas, uma concepção do ser humano como <b><i>um conjunto de potencialidades</i></b>, e a capacidade de <b><i>autoregulação organísmica </i></b>desta totalidade integrada e dinâmica do organismo, da mesma forma que a sua capacidade de <b><i>auto-atualização </i></b>de suas potencialidades. Capacidades que ele observara exaustivamente em seus estudos de pacientes com lesões neurológicas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O ser humano passou a ser compreendido por ele não a partir de um perspectiva patológica, mas a partir da perspectiva de suas potencialidades, que incluía as potencialidades de sua saúde, esta sua capacidade de auto-regulação e auto-atualização.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">É esta perspectiva fenomenológica e <b><i>sistêmica</i></b>, de auto-regulação e auto-atualização <b><i>organísmicas </i></b>que vai dar forma a sua concepção de <b><i>organismo</i></b>, como totalidade bio-psíquica integrada, que só pode ser vivida, compreendida e concebida como tal, sendo conceitualmente aniquilada quando analisada de um modo fragmentário.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">A <b><i>Psicologia Organísmica de Kurt Goldstein </i></b>vai se fundamentar, portanto, nesta concepção de <b><i>organismo</i></b>, no que lhe ensinavam a psicologia fenomenológica da Teoria da Gestalt e as suas pesquisas neurológicas sobre este organismo: a força de suas potencialidades, e a sua incrível capacidade de <b><i>autoregulação</i></b> e de <b><i>auto-atualização </i></b>de suas potencialidades.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">É a Psicologia Organísmica de Kurt Goldstein e as suas concepções que vão exercer uma poderosa influência na constituição da Psicologia Humanista Norte Americana. Em particular sobre os trabalhos de profissionais como Abrahan Maslow, Andras Angyal, Rollo May, Fritz Perls... e Carl Rogers, juntamente com a influência de <b><i>psicoterapeutas existencialistas europeus</i></b>, como Binswanger, e juntamente com a forte influência do pragmatismo Norte Americano.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">A ACP surge, assim -- como psicoterapia centrada no cliente --, sob a poderosa influência produtiva desta Psicologia Fenomenológica Organísmica e de seus conceitos, da qual vai adotar concepções como as de experiência organísmica, auto-regulação, auto-atualização, a ênfase fenomenológica na consciência, etc.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">A ACP desenvolve-se e constitui-se progressivamente, a partir da psicoterapia, como uma abordagem de trabalho com grupos, como uma abordagem da pedagogia, da psicologia organizacional, da exploração e resolução de conflitos, e de aplicação em várias áreas das relações humanas. Guarda sempre, apesar de outros desenvolvimentos teóricos, o núcleo de concepções e perspectivas <i>organísmicas.</i> Desenvolve, a partir destas, várias de suas mais importantes formulações teóricas, como a de <i>tendência atualizante </i>ou de <i>condições terapêuticas </i>ou de <i>facilitação.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O desenvolvimento de vários modelos de trabalho com grupos nos EUA do pós-guerra, tanto dentro da psicoterapia como fora de seu âmbito, levou a terapia/abordagem centrada a desenvolver também o seu <i>modelo de trabalho com grupos. </i></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Inicialmente, este modelo visava, a aplicação em uma situação grupal das mesmas condições terapêuticas/de facilitação formuladas para a relação diádica. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Cedo esta formulação da proposta revela os seus limites, diante da constatação prática do fato de que <i>a situação grupal </i>constitui-se como uma situação inteiramente diferente da situação da relação diádica, e que, aí, ainda que importantes, as condições terapêuticas/de facilitação, formuladas para a situação diádica, não teriam a mesma importância e função. Era necessário considerar o novo contexto, grupal, e a formulação de novas perspectivas e concepções a ele relativas na formulação da proposta.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Neste processo, a Terapia Centrada no Cliente/ACP sofre a influência de, e por sua vez influencia a, várias outras correntes de trabalho com grupos, como a Dinâmica de Grupo e a Gestalterapia, e tem uma intensa e produtiva participação na explosão de trabalhos com grupos que se desenvolve nos EUA e pelo mundo afora, nos anos Sessenta. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Os <i>Grupos de Encontro</i> da ACP são uma destacada modalidade de grupo no desenvolvimento deste processo, que marca uma revolução no âmbito do trato das relações humanas nos EUA.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O grupo de encontro, não obstante, estava ainda muito voltado para a perspectiva de um esforço de explicitação das condições terapêuticas, desenvolvidas para a terapia dita individual, no contexto grupal. De um esforço de criação de condições e de estímulo à expressividade de sentimentos dos participantes. Os participantes eram concebidos de uma forma um tanto individualizada e fragmentária, sem uma consideração mais profunda por sua articulação coletiva e pelo grupo como totalidade processual. O facilitador via-se muito, ainda, como um programador de atividades que estimulassem a expressividade dos participantes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O decurso dos Anos Sessenta, com sua aguda ênfase existencialista e fenomenológica no âmbito das relações sociais, os próprios desdobramentos da ACP e dos Grupos de Encontro, suas relações com outras abordagens fenomenológico existenciais, no palpitante âmbito da Psicologia e Psicoterapia Norte Americanas daquele momento, levam o modelo de trabalho com grupos a certos desenvolvimentos. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">De um modo geral, estes desenvolvimentos disseram respeito a um aprofundamento e a uma radicalização dos fundamentos <i>fenomenológico-existenciais organísmicos</i> na concepção do grupo, de seus processos e de seus efeitos; na concepção da participação e do participante, na auto-concepção do facilitador e da facilitação.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">A partir de 1974, estes desenvolvimentos vão configurar-se na constituição de um modelo de trabalho com grupos que vai além das formulações originais dos grupos de encontro. Modelo que mergulha profundamente, como dissemos, nos fundamentos <i>fenomenológico-existenciais organísmicos </i>da Psicologia Humanista e da ACP, ampliando suas perspectivas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Este modelo constitui-se naturalmente como desdobramento da proposta e da prática intensiva dos Grupos de Encontro, como um desdobramento do produtivo e agitado meio da Psicologia Humanista nos anos cinquenta e sessenta, e como uma solicitação daquele intenso e turbilhonante momento daqueles anos da cultura da Humanidade. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Há uma progressiva acentuação -- conceitualmente fundamentada na concepção da <i>Tendência Atualizante </i>-- de uma confiança nos potenciais de auto-regulação e auto-atualização, não só das <b><i>pessoas </i></b>no grupo, como <b><i>do próprio grupo</i></b>, como totalidades organísmicas integradas e dinâmicas, auto-reguláveis organismicamente, e auto-atualizantes. Uma valorização, assim, da afirmação da espontaneidade do devir da experiência dos participantes, e do coletivo grupal, a partir de suas atualidades existenciais, motivações e interesses, no contexto imediato da vivência do encontro grupal.<a href="http://www.rogeriana.com/fonseca/grupomod.htm#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference">[1]</span></a> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Há uma valorização da afirmação da espontaneidade dos processos grupais, subgrupais, interpessoais, pessoais; intrapsíquicos e relacionais;<i> </i>que desencadeiam-se, espontaneamente, a partir do encontro dos participantes no contexto da realidade grupal. Há uma valorização do funcionamento organísmico, auto-regulável e auto-atualizante, da totalidade do processo grupal.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O facilitador, agora, interessa-se pela relação e comunicação, considerativa e compreensiva, com o participante individual no contexto grupal, mas interessa-se, também, pelo funcionamento do coletivo grupal, e pela particip-ação dele próprio neste funcionamento.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Tem consciência de que a relação do participante individual com outros membros do grupo, com sub-sistemas do grupo ou com o coletivo grupal, de um modo imediato, possui uma inestimável riqueza natural, e um fantástico potencial natural de criação e de estímulo a seu devir existencial e processos de transformação. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Mais do que uma interação inter-individual obrigatória e necessária com cada participante individual (interessante, eventualmente), mais do que a participação do participante individual em atividades ou segundo modelos por ele pré-concebidos, interessa ao facilitador a vivência participativa e fenomeno existencial do participante na constituição e desdobramentos da realidade do(s) processos grupal(is).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Ao facilitador não interessa <i>programar</i> ou <i> liderar</i> o grupo, mas privilegiar a espontaneidade dialógica do encontro espontâneo dos participantes, no processo de constituição e dedobramento espontâneos do próprio grupo. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Isto não significa uma atitude de <i>laissez-faire</i>: há um agudo sentido de respeito aos limites naturais do(s) outro(s) e do coletivo grupal. Igualmente não significa que o facilitador assuma ou preconize uma atitude espontaneísta. O facilitador assume e respeita na alteridade dos participantes o vigor de uma atitude ativa. Mas uma atitude ativa fundamentada não em esquemas teóricos, conceituais ou reflexivos abstratos, mas na pontualidade fenomenal de sua própria vivência no processo de constituição e desdobramento da realidade grupal.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Os praticantes da ACP aprenderam imensamente com a prática deste modelo de trabalho com grupos. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Logo, logo, as modalidades de grupos ultrapassaram as definições e limites dos Grupos de Encontro. De pequenos grupos, com algumas horas de duração, os grupos foram sendo experimentados em tamanhos cada vez maiores no número de participantes. O tempo de duração intensiva do grupo também foi aumentando, de modo que o grupo poderia durar um dia inteiro, um final de semana inteiro, cinco dias, dez, quinze dias de vivência de grupo residencial. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">No Brasil, realizaram-se grupos experimentais com cem, duzentos, quatrocentos, quinhentos participantes. Nos EUA, um grupo experimental de final de semana na Universidade de Princeton, contou com a participação de duas mil pessoas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O resultado foi uma profunda revolução na ACP (que passou então a receber esta designação). Todas as suas áreas de aplicação foram conceitual e praticamente beneficiadas. E, a partir de um certo momento, o próprio desenvolvimento institucional da abordagem passou a ser influenciado por este modelo de trabalho com grupos, um vez que importantes encontros da abordagem passaram a ser por ele geridos.<a href="http://www.rogeriana.com/fonseca/grupomod.htm#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference">*</span></a> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">No modelo de trabalho com grupos da ACP, o grupo é entendido como dotado de um potencial holístico organísmico que envolve as capacidades, necessidades e sentidos de cada um e do conjunto de seus participantes, a partir das motivações, interesses e excitações de suas atualidades existenciais. Como sistema psico-sócio-cultural humano, o grupo é dotado não só destas potencialidades, como também de uma capacidade de auto-regulação e auto-atualização destas potencialidades, da mesma forma que as pessoas possuem seus mecanismos de auto-regulação e auto-atualização organísmicas. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">De modo que interessa ao modelo de trabalho com grupos da ACP a criação de condições para uma valorização da afirmação e da expressividade da experiência de cada pessoa, no contexto da realidade grupal. A partir das motivações, necessidades, capacidades e sentidos de sua própria atualidade existencial. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Interessa criar condições para o cultivo e desenvolvimento do processo grupal que se desenvolve a partir do encontro imediato das pessoas, e de seus sub-sistemas, e a partir da afirmação e expressividade, automotivadas, de sua atualidade existencial, no contexto da realidade grupal. É a interação natural, a partir da afirmação e expressividade da atualidade existencial dos participantes, de seus sub-sistemas, e do próprio grupo como sistema global, a partir de seus próprios interesses e motivações, que constitui a “matéria prima” do processo grupal, e que interessa cultivar e desenvolver.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O facilitador deixa de conceber-se a si próprio como terapeuta, professor, etc., como um tipo de administrador do grupo, e passa a valorizar uma disponibilização de si próprio para a vivência participativa no processo de emergência e configuração da realidade grupal particular que se desenvolve a partir do encontro entre pessoas particulares, em momentos particulares de suas vidas, num tempo e local particulares: os do <i>acontecimento</i> do processo grupal em seu devir próprio e particular<a href="http://www.rogeriana.com/fonseca/grupomod.htm#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference">[2]</span></a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O facilitador sabe e assume que tem uma função e poder institucionais diferenciados no contexto particular da realidade grupal. O que caracteriza a sua proposta, não é que ele não disponha deste poder e condição particulares no contexto da realidade grupal, ou que ele <i>divida </i>ou <i>compartilhe</i> este poder e condição. É, antes, o fato de que ele tem uma proposta diferenciada de exercício deste poder e condição institucionais. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">A ele interessa investir este poder e condição institucionais na proposta de um processo de grupo que se constitua <i>descentralizadamente</i>, a partir da participação espontânea da(s) perspectiva(s) de cada um dos membros do grupo, dos subgrupos, e a partir da constituição espontânea do processo grupal.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O processo que decorre da operacionalização desta proposta de funcionamento grupal é frequentemente desconcertante, caótico, em particular nos seus primórdios. Mas é um processo sempre rico, intenso e estimulante. Um processo capaz de potencializar intensamente a criatividade do coletivo grupal e do participante individual, no enfrentamento, afrontamento e transformação de suas questões e condições existenciais. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Caótico e desconcertante, em seus primórdios, o processo grupal tende a desenvolver incríveis formas de <i>ordem orgânica e dinâmica.</i> Wood<a href="http://www.rogeriana.com/fonseca/grupomod.htm#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference">[3]</span></a> frequentemente compara-o ao desenvolvimento da peformance de um orquestra, inicialmente caótico, desencontrado, desafinado, mas sempre entusiasmado e excitado, ganhando uma ordem orgânica artística, à medida em que é vivenciado em suas intensidades próprias.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Uma situação grupal que se permite fundamentar-se nos potenciais de auto-regulação dos participantes individuais, e do coletivo grupal, permite aos seus participantes uma progressiva, e progressivamente mais ampla, aproximação -- e regulação a partir -- dos potenciais de auto-regulação e auto-atualização de sua experiência organísmica, individual e coletiva. Assim como uma concentração e acentuação da vivência de suas questões existenciais significativas, que emergem no fluxo de sua vivência grupal. As tensões a elas relativas podem então ser vivenciadas em suas intensidades próprias, em um contexto experimental e absolutamente real, que lhe permite, tanto a nível interacional como subjetivo, pessoal e coletivo, a experienciação/experimentação, a afirmação, dos processos de seus devires.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Na verdade, como observa O’Hara<a href="http://www.rogeriana.com/fonseca/grupomod.htm#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference">[4]</span></a>, este modelo de trabalho com grupos utiliza-se apenas de uma antiquíssima forma de reunir-se dos grupos humanos. Uma forma em que se permite uma entrega das pessoas e do seu coletivo à <i>socialidade de base</i>, ao <i>coletivo dionisíco</i>, que subjaz ao funcionamento explícito de toda a sociedade humana, que confere-lhe vitalidade e poder de regeneração individual e coletivo<a href="http://www.rogeriana.com/fonseca/grupomod.htm#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference">[5]</span></a>.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">O modelo de trabalho com grupos da ACP tem sido amplamente adaptado e utilizado, desde os seus primórdios, dentro do contexto da terapia, e nos mais diversos contextos, tais como o da educação, do trabalho comunitário, organizações, grupos interculturais, exploração e resolução de conflitos e outros. Sabe-se que desde os encontros iniciais do processo de paz no Oriente Médio, os negociadores utilizam sessões de negociação que em muito lembram os grupos vivenciais. E, como observamos, os próprios encontros de profissionais que adotam a ACP são frequentemente geridos segundo este modelo. De modo que, mesmo tendo percorrido já um longo caminho em suas aplicações, o modelo de trabalho com grupos da ACP está longe de esgotar as suas possibilidades, demandando um compreensão de seus fundamentos fenomenológico existenciais organísmicos, e a ousadia pragmática da experimentação e do intercâmbio de nossa aprendizagem, para que possa ser utilizados em suas potencialidades próprias, e desenvolvido em sua proposta e aplicações.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"> * Título adaptado para o contexto esportivo</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><b><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">BIBLIOGRAFIA</span></u></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">FONSECA, Afonso H. L., <b>GRUPO, FUGACIDADE, RITMO E FORMA. <i>Processo de Grupo e Facilitação na Psicologia Humanista</i></b>, São Paulo, Summus Editorial, 1988.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">MAFFESOLI, Michel, <b>A CONQUISTA DO PRESENTE, </b>Rio, Rocco, 1984.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·</span><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"> A SOMBRA DE DIONÍSIO, </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Graal, Rio, 1985.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">ROGERS, Carl, <b>GRUPOS DE ENCONTRO, </b>São Paulo, Martins Fontes, 1970.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·</span><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;"> UM JEITO DE SER, </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">São Paulo, EDUSP, 1983.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-indent: 36pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Symbol; font-size: 12pt;">·</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">ROGERS, Carl e Outros <b>EM BUSCA DE VIDA. <i>Da Terapia Centrada no Cliente à Abordagem Centrada na Pessoa</i></b><i>, </i>São Paulo, Summus Editorial, 1983.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-26764954153565588592011-04-14T03:20:00.001-07:002011-04-14T03:20:19.090-07:00<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Desenvolvimento da Tomada de Decisão nos Jogos Desportivos Coletivo: O Futsal</b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">O estudo dos esportes em seu amplo domínio mostra a multiplicidade de formas de jogar com regras próprias, conceitos inerentes a cada uma delas e características que as assemelham e as distinguem em grupos diversos. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">Os Jogos Desportivos Coletivos (JDC) caracterizam-se segundo Teodorescu (2003) citado por Hermes Ferreira Balbino por:</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Existência de um objeto de jogo (bola, bola oval, disco do hóquei sobre o gelo);</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Disputa complexa, individual e coletiva, correlacionadas;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Regras de jogo unitárias e obrigatórias;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Presença obrigatória de arbitragem;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Limitação da duração de jogo, em tempo ou em objetivos definidos, como pontos ou sets;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Existência de técnicas e táticas específicas;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Caráter organizado de competições;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Organização da atividade nacional e internacional. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Existência de teorias e práticas gerais e específicas, no que dizem respeito à técnica, tática, treinamento e suas metodologias;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 149.1pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 149.4pt; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 10pt;">Existência do espetáculo desportivos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">Assim, como o autor supracitado concebe os JDC há clareza sobre a relação direta e interligada entre aspectos técnicos de cada modalidade (o como fazer) e as esferas táticas de cada momento acontecimental em espaço de tempo curto como o futsal ( o que fazer, de forma consciente). O futsal, segundo professores da Universidade do Porto, Julio garganta e Rui Amaral “parece afastar-se cada vez mais da modalidade que lhe deu origem – o Futebol – conquistando espaço próprio do universo dos jogos desportivos coletivos (JDC).”</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">A caracterização dos JDC como atividade de complexa de atuação por parte dos atletas e suas equipes <i style="mso-bidi-font-style: normal;">in momentum </i>do jogo, onde há a necessidade de resolver os problemas do mesmo acarreta em solicitação de capacidade do indivíduo em recepcionar de forma excelente às informações advindas do ambiente de jogo (leitura de jogo), elaborar planos mentais de solução e executar de forma eficiente, mesmo sabendo que as informações são aleatórias, imprevisíveis e mutantes. Garganta, segundo Scaglia,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>cita que </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Por essa razão, as situações que surgem no contexto dos JD devem ser entendidas como encadeamentos de unidades de ação que possuem uma natureza complexa, decorrente não apenas do número de variáveis em jogo, mas também da imprevisibilidade e aleatoriedade das situações que se apresentam aos jogadores.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">As equipes de futsal assim como de outros desportos coletivos (voleibol, futebol americano, handebol, basquetebol e outros) apresentam Modelos de Jogo (MJ) definidos por seus treinadores de acordo com princípios norteadores do mesmo e sub-princípios os quais fundamentam e dão alicerce coletivo aos atletas. Portanto vê-se uma estrutura de jogo previsível. No entanto, o “caos consciente”, inerente as ações individuais dos atletas, concede ao jogo uma esfera de imprevisibilidade ao mesmo, o qual o atleta deverá atuar de forma inteligente a esta variabilidade de ações existentes para poder ter sucesso ou vantagem nas mesmas. Neste momento as capacidades cognitivas dos atletas, desenvolvidas em treinamento, serão requisitadas tais como modelo de Tomada de Decisão de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Greco adaptado.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV8E2dNdPRTw49fgPRKPjwMLVaT5-cJ3We_tgafbQswHM5gYjhWqahoDdcGfO6DH708pA0DqV-DFHiQSzkCe8h_CzvS-vnurIXOXxe4I2QYGV6DpSAHispsZdB8K7n3FVF5m14BHQlYyBi/s1600/Artigo.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV8E2dNdPRTw49fgPRKPjwMLVaT5-cJ3We_tgafbQswHM5gYjhWqahoDdcGfO6DH708pA0DqV-DFHiQSzkCe8h_CzvS-vnurIXOXxe4I2QYGV6DpSAHispsZdB8K7n3FVF5m14BHQlYyBi/s400/Artigo.bmp" width="352" /></a></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><strong><span style="color: black; font-size: 10pt;">Fig: </span></strong><strong><span style="color: black; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Modelo de Tomada de Decisão Tática em esportes coletivos adaptado de Greco</span></strong><br />
<strong><span style="color: black; font-size: 10pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Fonte: GRECO, 1999, p.126, apud SANTANA, 2008, p</span></strong><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: black;">Referências:</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">BALBINO, Hermes Ferreira. </span><span style="color: black;">Pedagogia do Treinamento: métodos, procedimentos pedagógicos e as múltiplas competeências do técnico nos jogos desportivos coletivos. </span></strong><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Campinas: 2005.</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">GARAGANTA, Julio; AMARAL, Rui. </span><span style="color: black;">A modelação do jogo <personname productid="em Futsal. Análise" w:st="on">em Futsal. Análise</personname> seqüencial do 1 x 1 no processo ofensivo. </span></strong><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Universidade do Porto. Faculdade de Desporto. Porto.</span></strong></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">SANTANA, Wilton Carlos de. </span><span style="color: black;">A visão estratégico-tática de técnicos campeões da Liga Nacional de Futsal. </span></strong><strong><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Campinas: 2008, p. 132.</span></strong></div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-76688653414511461172011-04-05T04:41:00.000-07:002011-04-05T04:44:19.979-07:00<strong>A necessidade da Avaliação Multifatorial da Performance do Atleta de Futsal de Alto Rendimento:</strong><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">A complexidade do Esporte</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">O planejamento das épocas desportivas de uma equipe,seja esta período preparatório ou competitivo, estruturada no inicia de cada temporada tem no cerne do seu escopo tornar o “indivíduo atleta” capaz de resolver os problemas da modalidade esportiva in momentum do jogo solicitando neste todas as seus domínios desenvolvidos ou em desenvolvimento.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">Nos inúmeros momentos em que os participantes de um enfrentamento esportivo tornam-se protagonistas de um lance, seja este com a posse do móvel do jogo ou não, este apresenta, na sua escolha exteriorizada da ação motora final (técnica) um conjunto interdependente de domínios esportivos. Estes domínios podem ser classificados em 4 grande domínios:</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 60.55pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 60.55pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Domínio Físico:</b> V02 máx, Limiar Anaeróbio, flexibilidade, potência, força, velocidade, resistência, outras.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 42.55pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 60.55pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 60.55pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Domínio Técnico:</b> Ações técnicas da modalidade</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 60.55pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 60.55pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Domínio Tático:</b> Ações estruturadas de acordo com o Modelo de Jogo Adotado (MJA) da equipe em todas as suas esferas:</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 60.55pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 60.55pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Domínio Psicológico:</b> fatores intervenientes da performance esportiva tais como: ansiedade, stress, motivação, autoconfiança, determinação, concentração, atitude, outras.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 42.55pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 60.55pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 60.55pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Domínio Cognitivo (Inteligência de Jogo):</b> Conhecimento Declarativo, Conhecimento Procedimental, Tomada de Decisão, Antecipação, Memória, Percepção, Elaboração de Plano Mental.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">A análise de uma partida ou de um fractal da mesma, assim como seu desfecho é, geralmente, avaliado apenas de acordo com seu sucesso (vitória) ou insucesso (derrota). Sabe-se no entanto que por algumas vezes a primeira pode esconder a escolha errônea de manifestação voluntária de domínios solicitados sendo ainda geradoras de sucesso. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhw09OqnHJGFy98svA4yDW4BgmxOQQ8P2SYwgP1Brt6SRWcJH26x1Dvp8haJzIn8l3lITorcHnQ7LpXeKzlQhBZE55vJOxXJ_53-0qZGJAHkmSEuLdj-A8I2uDyCC_KIFs42EBlzW8ZF0O/s1600/Blog+1.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhw09OqnHJGFy98svA4yDW4BgmxOQQ8P2SYwgP1Brt6SRWcJH26x1Dvp8haJzIn8l3lITorcHnQ7LpXeKzlQhBZE55vJOxXJ_53-0qZGJAHkmSEuLdj-A8I2uDyCC_KIFs42EBlzW8ZF0O/s320/Blog+1.bmp" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"> <br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="font-size: 10pt; line-height: 150%;">Fig: A complexidade do Atleta em Jogo</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">O entendimento do atleta como um indivíduo de execução motora complexa evidenciada na sua exteriorização final nos remete portanto a necessidade de uma apreciação de valor multifatorial da capacidade integrada e holística do mesmo para podermos intervir de forma a desenvolver tais domínios inter-relacionados em treinamentos.</div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-80428531996093602662011-03-30T18:03:00.000-07:002011-03-30T18:03:15.369-07:00Pedagogia do Esporte e sua relação com a Psicologia do Esporte<div class="titArtigo"><span style="color: #199dda;">Pedagogia do Esporte e sua relação com a Psicologia do Esporte* </span></div><div class="olhoArtigo"><span style="color: #199dda;">Profissional da Educação Física deve compreender a função de um psicólogo esportivo para não invadir uma área de conhecimento que não seja a sua, e assim saber o limite entre as esferas</span> </div><div class="nomeAutor">Tania Leandra Bandeira </div><div class="resumoArtigo"><span id="Anthem_ctl00_ctl00_cphConteudo_cphConteudoE_litResumo__"><span id="ctl00_ctl00_cphConteudo_cphConteudoE_litResumo">As áreas de conhecimento da pedagogia do esporte e da Psicologia do esporte sempre foram trabalhadas juntas mesmo que o profissional de Educação Física não percebesse. Sempre que uma comissão técnica, um grupo interdisciplinar ou apenas um professor de Educação Física desenvolve um trabalho com um grupo de alunos os conhecimentos gerados estão imbuídos de uma ação pedagógica, porém nem sempre com responsabilidade, pois essa não pode negar o contexto e as responsabilidades sociais com tal grupo de alunos.<br />
Nesse mesmo sentido os conhecimentos da Psicologia do esporte também estão sempre presentes em quase todas as atividades realizadas no dia a dia, o que dirá numa prática esportiva. No entanto, o que falta a alguns profissionais de Educação Física é ter consciência de quais são esses conhecimentos e como podemos organizá-los em nosso planejamento para obtermos o melhor de cada aluno. Isso não significa formar um atleta, mesmo que isso possa acontecer, mas ter um planejamento que se preocupe com o bem estar não só físico, mas também psíquico do seu aluno.<br />
O profissional que se preocupa com isso e está sempre avaliando seu grupo e alterando seu planejamento quando necessário está a frente de muitos outros e, muito provavelmente, realizando um excelente trabalho.<br />
<br />
<br />
<strong>Pedagogia e Pedagogia do Esporte</strong><br />
A pedagogia não se refere única e exclusivamente ao modo como se ensina. Nas palavras de Libâneo (1994; 2002 apud SCAGLIA e SOUZA, 2004), a área do conhecimento e o objeto de investigação da pedagogia superam as perspectivas metodológicas e procedimentais, porém não as excluem. Com isso, pretende-se indicar que a pedagogia é uma teoria que se estrutura a partir de uma ação, portanto, elaborada em função de exigências práticas, interessadas na execução da ação e suas conseqüências.<br />
Portanto, pedagogia constitui-se como teoria prática e prática teórica, designando ao professor as responsabilidades de um pedagogo, as quais podem se resumir em dar-lhe um tratamento, uma direção pedagógica (intencional, consciente, organizada), transformando os conhecimentos produzidos pelos homens em meio as suas constantes interações em matéria de ensino.<br />
<br />
<strong>Psicologia do Esporte</strong><br />
A disciplina Psicologia do Esporte começou a ser incluída na grade curricular de alguns cursos de Psicologia na década de 90 [1990], porém atualmente essa disciplina é muito mais presente nas grades curriculares dos cursos de graduação em Educação Física (RODRIGUES, 2006, RÚBIO, 2000b). Atualmente, por conta da Resolução CFP nº 014/2000 FP, atualmente a Psicologia do Esporte é uma especialidade da Psicologia. No entanto, os temas básicos dessa área são tratados em diversos livros e adotados nas disciplinas ministradas nos cursos de Educação Física, o que possibilita não apenas aos psicólogos especialistas, mas também aos professores de Educação Física entender a contribuição dessa área (RODRIGUES, 2006; SILVA, 2007).<br />
Levando em consideração as competências definidas pela International Society of Sport Psycholog (ISSP); Associação Americana de Psicologia e o Comitê de Reconhecimento de Especialidades e Proficiências do Psicólogo (APA/CRSPPP); Associação para o Avanço da Psicologia do Esporte Aplicada (AAASP) e dos CFP e CRP (Conselho Regional de Psicologia) - Brasil, Rodrigues (2006) apresenta os pontos comuns e as diferenças definidas pelas mesmas. Seguem abaixo dois desses pontos:<br />
1. Saber sobre instrumentos de mensuração como questionários, entrevistas aprofundadas, observação;<br />
2. Ensinar aos atletas, metas específicas de controle mental, emocional, comportamento, aspectos psico-sociais no esporte e atividade física.<br />
No entanto, Rodrigues (2006) alerta que as competências anteriormente dispostas podem e devem sofrer modificações ao longo do tempo, já que tanto o conhecimento quanto os indivíduos são dinâmicos, ou seja, estão em constante processo de mudança.<br />
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<strong>Psicologia do Esporte e sua relação com a Pedagogia do Esporte</strong><br />
Mesmo sabendo que é função do psicólogo especialista em Psicologia Esportiva exercer todas essas e mais algumas funções nesta área, algumas o próprio profissional de Educação Física pode exercer sem qualquer prejuízo aos seus alunos. Como exemplos têm algumas funções acima listadas que serão discutidas abaixo, uma vez que esses temas são discutidos nas disciplinas dos cursos de Educação Física, e não se restringe à disciplina Psicologia Esportiva, mas se encontram inclusive em disciplinas como Metodologia da pesquisa, Didática em Educação Física e Psicologia da educação.<br />
Para tanto, cabe ao profissional da Educação Física compreender a função de um psicólogo esportivo para não invadir uma área de conhecimento que não seja a sua, e assim saber o limite entre as áreas. Para isso é necessário que além da formação acadêmica, o profissional de Educação Física saiba quais suas funções as quais são discutidas durante sua formação e estão descritas no seu código de Ética. Num trecho deste, em seu art. 8º., o Estatuto do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF, 2010) dispõe que: <u>“Compete exclusivamente ao Profissional de Educação Física, coordenar, planejar, programar, prescrever, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, orientar, ensinar, conduzir, treinar, administrar, implantar, implementar, ministrar, analisar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como, prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas, desportivas e similares.” </u>(grifo da autora).<br />
Relacionando o que diz o Estatuto do CONFEF (2010) em seu art. 8º. – acima descrito –, com o que diz a Resolução CFP nº 014/2000 FP sobre a especialidade do Psicólogo esportivo, podem-se destacar algumas atividades que o profissional de Educação Física pode realizar sem agir como “falso Psicólogo”, mas como educador. Seguem dois exemplos destacados do trabalho de RODRIGUES (2006) referentes às competências do especialista em Psicologia esportiva seguidos de sugestão de ações por parte dos profissionais de Educação Física.<br />
1. Saber sobre instrumentos de mensuração como questionários, entrevistas aprofundadas, observação;<br />
- O profissional de Educação Física cursa disciplinas na sua formação que o possibilita saber organizar, aplicar e compreender os resultados de questionários, entrevistas aprofundadas ou não e de sua própria observação. É claro que o “olhar” de um psicólogo esportivo é diferenciado do olhar de um profissional de Educação Física, mas isso não significa que este último não possa avaliar seu grupo e perceber quais suas principais características e necessidades psicológicas. Talvez ele não dê conta de trabalhar com as mesmas, mas esse é outro passo. O simples fato de avaliar, perceber necessidades e alterar seu próprio planejamento de aula ou treino já pode auxiliar a importantes mudanças no comportamento dos seus alunos em conseqüência de uma melhor percepção do professor.<br />
2. Ensinar aos atletas, metas específicas de controle mental, emocional, comportamento, aspectos psico-sociais no esporte e atividade física;<br />
- O profissional de Educação Física, por meio da própria atividade física, de exercícios bem planejados, aplicados e executados consegue auxiliar seus alunos a terem e manterem um melhor controle dos seus estados emocionais, dos seus pensamentos e, conseqüentemente, do seu comportamento. Exercícios que interagem respiração bem executada com interação social, por exemplo, pode auxiliar as pessoas a se sentirem muito bem, mesmo num treino exaustivo. Algumas técnicas de treinamento mental também podem ser executadas durante o próprio exercício aplicado pelo professor, assunto este tratado por vasta literatura que não se restringe a área da Psicologia. No entanto, é preciso saber das possíveis conseqüências dessa prática.<br />
Como destacado no código de Ética pelo CONFEF (2010) e pelos exemplos citados, o profissional de Educação Física tem formação acadêmica que o possibilita planejar, ensinar e avaliar o seu trabalho tanto sozinho quanto junto a uma equipe interdisciplinar – o que pode ser muito melhor para todos. Além disso, os conhecimentos da Pedagogia do Esporte e da Psicologia esportiva estão cada dia mais fáceis de serem acessados tanto por meio de livros e pela internet. O material é abundante e por conta dessa facilidade de acesso não há mais desculpa para o profissional de Educação Física não exercer sua ação pedagógica com respeito à formação social de seus alunos.<br />
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<strong>Considerações finais</strong><br />
Em momento algum a especialidade de psicólogo esportivo reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) ao profissional de Psicologia é colocada em questão. Este é o profissional, reconhecido pelo seu próprio conselho, mais capaz de atender as exigências psicológicas das pessoas que praticam atividade física seja para lazer, reabilitação, escolar ou de competição.<br />
No entanto, o que o texto discute é que o profissional de Educação Física, por conta da sua formação e atuação direta com os próprios alunos, tem condições de avaliar as características e necessidades psicológicas de seu grupo e fazer uso dessa avaliação para alterar seu próprio planejamento – o qual deve estar em constante avaliação – e, se for o caso, se perceber que não dará conta da situação avaliada, deve buscar a ajuda de um especialista em Psicologia esportiva.<br />
Caso o profissional de Educação Física trabalhe numa equipe interdisciplinar que tenha um especialista em Psicologia do esporte, fica muito mais fácil ele planejar seu trabalho a partir do momento em que entende quais as competências de cada um e como um pode ajudar ao outro. Isso até soa simplista, mas é muito comum profissionais de diferentes áreas não entenderem o papel de seus colegas de trabalho, por isso tanto a boa formação de cada um como um planejamento, aplicação e avaliação interdisciplinar são fundamentais nesse caso.<br />
Relacionando o conceito de pedagogia de Libâneo (1994; 2002 apud SCAGLIA e SOUZA, 2004) com a função do profissional de Educação Física, sendo esta uma área educacional, a qual deve agir de forma intencional, consciente e organizada, pode-se concluir que para se ensinar qualquer conteúdo não basta ser um super especialista, ou seja, ter um conhecimento muito aprofundado sobre uma matéria específica. É preciso que sua ação seja pedagógica. <br />
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*Resumo de um capítulo de livro: <br />
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BANDEIRA, T. L. <em>Pedagogia do esporte e sua relação com a psicologia do esporte</em>. In: REIS, F. P. G.; ARRUDA, I. E. A. Educação Física escolar e pedagogia do esporte em diferentes perspectivas. Taubaté, SP: Cabral, 2010. <br />
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Referências</strong><br />
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 apud SCAGLIA, A. J.; SOUZA, A. <strong>Pedagogia do esporte. In: Comissão de Especialistas – ME. Dimensões pedagógicas do esporte.</strong> Brasília: UNB/Cad, 2004.<br />
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______. <strong>Pedagogia e pedagogos, para quê? </strong>São Paulo: Cortez, 2002 apud SCAGLIA, A. J.; SOUZA, A. Pedagogia do esporte. In: Comissão de Especialistas – ME. Dimensões pedagógicas do esporte. Brasília: UNB/Cad, 2004.<br />
CONFEF. ESTATUTO DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Rio de Janeiro 08 de maio de 2008. Disponível em: <br />
(<a href="http://www.confef.org.br/extra/resolucoes/conteudo.asp?cd_resol=213">www.confef.org.br/extra/resolucoes/conteudo.asp?cd_resol=213</a>). Acesso em: 08 mar. 2010.<br />
RODRIGUES, M. C. P. <strong>Psicologia do esporte: discussões sobre o cenário brasileiro</strong>. 2006. 195 f. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2006.<br />
RÚBIO, K. <strong>O trajeto da Psicologia do esporte e a formação de um campo profissional.</strong> In: RÚBIO, K. (Org.) Psicologia do esporte: interfaces, pesquisa e intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000b.<br />
SCAGLIA, A. J.; SOUZA, <strong>A. Pedagogia do esporte.</strong> In: Comissão de Especialistas – ME. Dimensões pedagógicas do esporte. Brasília: UNB/Cad, 2004.<br />
SILVA, M. F. F. A <strong>Psicologia do esporte no contexto do sistema de conselhos.</strong> Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, dez. 2007, vol.1, no.1, p.01-11. Disponível em: <br />
< <a href="http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-91452007000100012&lng=pt&nrm=iso">http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-91452007000100012&lng=pt&nrm=iso</a>>. Acesso em: 20 nov. 2010.</span></span><span id="Anthem_ctl00_ctl00_cphConteudo_cphConteudoE_litCompl__"><span id="ctl00_ctl00_cphConteudo_cphConteudoE_litCompl"></span></span></div><div class="btLeiaMais"><span id="Anthem_ctl00_ctl00_cphConteudo_cphConteudoE_imgLeiaMais__"></span></div>cienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8381831952151747121.post-82167968279696497032011-03-27T19:10:00.001-07:002011-03-27T19:10:36.995-07:00Clube Atualcienciadofutsalhttp://www.blogger.com/profile/16901432801548928580noreply@blogger.com0